sábado, 8 de outubro de 2011

19/10/2010
Enquanto fazia cocó...
Ela: “Oh mãe, sabes que o meu cocó e o meu xixi vão fazer uma festa?”
Eu: “Ah vão? Boa! Para isso, eles têm de sair da tua barriguinha”
Ela: “Pois é. O cocó tem um vestido novo e o xixi também, para irem à festa”
Eu: “Olha, e eu também posso ir?”
...Ela: “Não”
Eu: “Não? Oohhhh... mas eu gosto tanto de festas. Não posso ir porquê?”
Ela: “Porque és muito grande! Não cabes na sanita”

18/10/2010
Apanhada com um bebegel na boca...
Eu (zangada): “Cuca, isso não é para pôr na boca! Que disparate!”
Ela: “Oh mãe, isto é supositório para o rabo, não é?”
Eu: “É. Não podes comer isso, que faz mal”
Ela (em pânico): “Aaaahhhhhhh, agora vou fazer cocó pela boca!!!”

15/10/2010
Ela: “Oh mãe, hoje o M.P. empurrou-me”
Eu: “Ah foi? Que tonto! E o que é que tu fizeste a seguir?”
Ela: “Levantei-me”

14/10/2010
A inocência de uma observação, que daqui a 10 anos ganhará um novo significado...
A entrar pelo portão da escola, ao mesmo tempo que um menino que seguia acompanhado
pelo pai:
Ela: (quase aos gritos) “Mãe, este é o Vicente!”
Eu: “Ah é? Então e o Vicente é da mesma sala que tu?”
Ela: “É. E eu já dormi com ele”

13/10/2010
Um dia destes, a passar ao lado da linha do comboio (como todas as manhãs, a caminho da
escola)...
Eu: “Olha o comboio a passar! Diz adeus”
Ela: “Adeeeeeus combooooio!” - a acenar freneticamente a mão.
Passados uns segundos...
Ela: “Oh mãe, o comboio não faz adeus a mim... Coitadinho, não tem bracinhos”

12/10/2010
A caminho da escola...
Ela: “Oh mãe, porque é que paraste?”
Eu: “Porque o sinal está vermelho”
Ela: “Porquê?”
Eu: “Quando o sinal está vermelho, não podemos andar. Quando está verde, podemos”
...Ela: “Porquê?”
Eu: “Porque, assim, os carros passam um de cada vez”
Ela: “Porquê?”
Eu: “Para não baterem uns nos outros”
Ela: “Porquê?”
Eu (irritada): “Olha, porque são as Regras do Código da Estrada”
Ela: “Aahhhh.... Tá bem”

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